domingo, 12 de fevereiro de 2006

Maratona de cinema

Uma coisa boa sobre o frio e a neve é que é uma otima desculpa para ficar em casa, o que diminui significativamente a ansiedade natural de viver em uma cidade como NY, onde ha tantas opçoes de diversao para um sabado a noite.

E, realmente, eu tinha programa para ontem, mas juntando o meu corpo dolorido por causa da aula de capoeira na quinta, a minha cama quentinha, uma pilha de DVDs para assistir, e saber que estava nevando la fora, nao tive nem duvida sobre o que fazer.

Recentemente, comprei um projetor multimidia, desses que a gente usa para apresentaçoes em Power Point, e que tem servido muito bem para montar meu cinema particular, ja que meu ape tem paredes brancas enormes e vazias.

Entao, pipocas a postos, e deliciosamente instalada debaixo dos cobertores, ontem fiz uma pequena maratona cinematografica. Comecei com o ultimo disco da quinta temporada de Sex and the City, que continua sendo meu seriado favorito, embora eu ja tenha me convencido de que o estilo de vida das personagens nao é exatamente o meu favorito in the city.

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Mas algumas falas ainda sao emblematicas (como Carry dizendo que "em Nova York, todo mundo está procurando um emprego, um namorado ou um apartamento.") ou surpreendente verdadeiras (como o namorado do Stanford tentando achar uma explicaçao para o casamento de uma senhora rica com um cara supostamente gay: "Talvez ele a faça rir."). Gostei dessa, porque me fazer rir continua sendo um dos meus 3 requisitos obrigatorios para qualquer candidato a namorado.

Na sequencia, assisti "Os embalos de sabado a noite", o classico com o John Travolta. Ja de cara, gostei muito porque o filme se passa no Brooklyn, e eu ando fascinada por esse lugar. Claro que eu tenho meus motivos. É muito facil gostar de algo quando alguem que voce gosta tambem gosta daquilo, e eu ainda gosto de quem gosta do Brooklyn. OK, voce nao precisa necessariamente entender essa parte.

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Depois de assistir ao filme, entendi porque ele é considerado um icone (do cinema, dos anos 70, da cidade, da juventude). Como é que eu nunca tinha assistido a esse filme antes? A historia é aparentemente boba, mas o modo como se desenrola envolve tantas emoçoes, sentimentos e situaçoes, que duvido que alguem nunca tenha passado por algo parecido, pensado ou agido como algum dos personagens do filme. E a trilha sonora é um delirio.

E para terminar, aproveitando que estou lendo a biografia da Carmen Miranda, assisti "Copacabana", o unico filme dela que encontrei na locadora.

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Mas pra ser sincera, dormi na metade do filme e vou precisar assistir de novo. Eu estava mais curiosa para ver como ela atuava na tela - as maneiras, os trejeitos, a voz - e casar com o texto da biografia. Foi um pouco decepcionante, porque de jeito nenhum consegui reconhece-la como uma artista brasileira, mas como mais um estereotipo latino -- sob o ponto de vista dos americanos, entenda-se bem.

Se alguem souber como conseguir os filmes antigos dela, filmados ainda no Brasil, me avise. Devem ser muito mais interessantes.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Serio

Pra mim, o Ludov é uma banda com cara de anos 80, ou pelo menos as letras me fazem lembrar um pouco uma certa inocencia que havia nas musicas daquela decada. E, em certos dias, se encaixam direitinho em mim.

"Tudo é tão difícil pra você
Quem sabe um filme antigo cairia muito bem
Às vezes é somente questão de sorrir
O mundo não esquece de você
Quem sabe um bom amigo lhe faria muito bem
Às vezes é somente questão de ouvir
O que os outros tem a dizer

Tudo é tão correto pra você
Quem sabe um novo amor lhe seria muito bom?
Um novo amor lhe faria bem
Não vejo mal algum em se incomodar
Mas tire proveito, faça direito o que lhe couber
Às vezes a questão é por quê
Às vezes a questão é por quê

É quase nada, para mim ainda é um mistério
É tão-somente alguma fase errada
POR QUE VOCE SE LEVA TAO A SERIO?"

***

E ainda... (pensando em B.)

"Eu sei, você já parou de contar as estrelas do céu
E eu não, eu não posso mais te ajudar a dizer onde estão
Seu olhar pesado me prende ao solo
E eu sei, eu não posso mais flutuar
entre estrelas do céu que você apagou

Falta um pouco de luz nos seus olhos
e me dá saudade o seu rosto brilhando ao sol
Falta um pouco de amor no seu corpo
e eu não posso te dar pois em mim faltará também

Talvez, se a gente encontrasse um lugar pra recarregar nosso amor
então, quem sabe eu pudesse enxergar vida no que nos restou
e essa estrela morta brilharia um sol
Meu bem, o pouco que eu posso te dar
É tudo o que eu já te dei e que não te bastou

Falta um pouco de luz nos seus olhos
e me dá saudade o seu rosto brilhando ao sol
Falta um pouco de amor no seu corpo
e eu não posso te dar pois em mim faltará também

Eu sei que você vê tudo o que eu faço
Eu sei que você lê tudo o que escrevo
Escrevo pra você

(I know that you see everything I do
I know that you read everything I write
I write it for you)"

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006



Porque eu to voltando... :)