Voltando ao tema de outro dia, achei essa crônica do João Pereira Coutinho, hoje, na Folha:
"Fazer amor não é só uma questão de sotaque, mas também de imaginário e temperamento.
JÁ TINHA pensado no assunto: o amor é diferente quando é falado por línguas diferentes. O mesmo ato, a mesma cama, os mesmos corpos, mas a narrativa é distinta, porque distinta é a língua, e os tabus, e as expressões de excitação, e as palavras sussurradas ou gritadas que habitam a boca dos amantes. "Vou gozar", "estou-me a vir": fazer amor em português (do Brasil) ou em português (de Portugal) não é apenas uma questão de sotaque, mas de imaginário, temperamento, tradição."
Curioso, porque no domingo estávamos falando sobre isso...
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